quarta-feira, 15 de março de 2017

BICO DE VELUDO / MANHA CAFÉ



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Bico-de-veludo

O bico-de-veludo é uma ave passeriforme da família Thraupidae. É conhecido também como bicudo-do-tabuleiro, sanhaçu-tabuleiro (Natal/RN), figueira, figueira-bico-de-veludo, sanhaço-do-campo, sanhaço-pardo, sanhaçu-caboclo (Minas Gerais), saí-veludo, zorro, tiê-veludo e papa-laranja (Minas Gerais).

Nome Científico

Seu nome científico significa:Schistochlamys - do (latim) schistus = cor de ardósia, acinzentado; e do (grego) khlamus = capa, manto, capote; ruficapillus - do (latim) rufus = vermelho; e capillus = referente à cabeça. ⇒ (Ave) com manto acinzentado e cabeça vermelha.

Características

Mede cerca de 18 centímetros de comprimento e pesa 38 gramas.
A plumagem do dorso é azul-acinzentada, tem uma máscara negra na face. Na parte inferior, garganta, peito e barriga são acanelados. O baixo-ventre é branco-acinzentado. Possui um canto melodioso, repetido incessantemente, que pode variar de região para região, sendo ora mais “limpo” ora mais “embolado”.
ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

bico-de-veludo adulto

bico-de-veludo jovem

Subespécies

Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies pelo CBRO).
Lopes & Gonzaga (2014).

Alimentação

Granívoro. Alimenta-se também de frutos e pequenos insetos. Aprecia muito os frutos do tapiá ou tamanqueiro (Alchornea glandulosa).

bico-de-veludo se alimentando

Bico-de-veludo se alimentando de inseto

Bico-de-veludo se alimentando de frutos

Reprodução

Ocorrem 2 ou 3 posturas por temporada. Põe 2 ou 3 ovos. O período de incubação leva cerca de 13 dias. Os filhotes ficam independentes entre 35 e 40 dias.

Casal de bico-de-veludo

Hábitos

Pode ser encontrado em cerrados, caatingas, campos de altitude, campos sujos, jardins e acima da linha de florestas.
Vive solitário ou aos pares, pousado em arbustos baixos, com frequência em áreas bastante abertas. Junta-se a bandos mistos eventualmente. Pousa no topo de pequenas árvores para cantar e olhar.

Distribuição Geográfica

No Brasil, ocorre nos estados do Maranhão, Pará, Bahia, Pernambuco, Tocantins e Piauí. Na Região Centro-Oeste, nos estados de Mato Grosso e Goiás. No Sudeste ocorre em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Na Região Sul, no Paraná e Santa Catarina. Varia de localmente comum a incomum nas diversas regiões onde habita.
Algumas fontes afirmam que existem populações isoladas no Paraguai e na Argentina.
Pela ampla área de distribuição e quantidade de indivíduos registrados, essa espécie é considerada como Pouco Preocupante (LC) de extinção na natureza.

  Ocorrências registradas no WikiAves

Referências

Consulta bibliográfica sobre as subespécies:
  • Lopes, L. E. & Gonzaga, L. P. (2014). Morphological variation in the Cinnamon Tanager Schistochlamys ruficapillus (Aves: Thraupidae). Zootaxa, 3873: 477-494.
  • Piacentini et al. (2015). Annotated checklist of the birds of Brazil by the Brazilian Ornithological Records Committee / Lista comentada das aves do Brasil pelo Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. Revista Brasileira de Ornitologia, 23(2): 91–298.

Galeria de Fotos


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