Inhambu-chororó
Como todo tinamídeo, possui capacidade limitada de voar pela pequena envergadura das asas, mas é uma ave muito arisca. Do tupi vem o nome popular “Inhambú: de o que levanta o vôo rumorejando”, devido ao comportamento de levantar vôo somente em último caso em uma aproximação.
O inhambu-chororó é o menor do gênero (aproximadamente 19 centímentros). Habita os campos “sujos”, capoeiras, divisas de pastos, plantações (milho, sorgo, algodão e café, entre outras). Também é conhecido como lambú, inhambu-mirim, espanta-boiada, bico-de-lacre e inhambuzinho. Como a maioria dos tinamiformes, é mais ouvido do que visto, sendo assim, aves difíceis de serem fotografadas. É um dos tinamiformes mais comuns do Brasil, após acodorna-amarela (Nothura maculosa).
Características
Muito semelhante ao inhambu-chintã, possui o corpo marrom avermelhado (pálido), com parte do dorso, ventre e barriga acinzentados. Garganta do mesmo tom do peito. Pés avermelhados e bico avermelhado. Sua vocalização consiste numa sequência de notas em escala descendente, pio longo (Exemplo: pio longo) ou também pio curto (pio curto)
As fêmeas, além de pouco maiores que os machos, possuem o bico totalmente vermelho-carmim. Nos machos o bico possui a ponta enegrecida.
Alimentação
Alimenta-se de pequenas sementes diversas (nativas ou de cultivo), insetos e vermes. Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida; viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem os galináceos. Engolem grãos de areia.
REPRODUÇÃO
Ao macho compete a incubação dos ovos e o trato dos filhotes.
O ovo é de cor chocolate-claro rosáceo, colocando de 4 a 5 ovos por ninhada. A incubação tem duração de 19 a 21 dias.
Reproduz-se facilmente e com grande produtividade em criadouros conservacionistas ou de amadores. Há inclusive estudos, dada à essa alta produtividade em cativeiro, em avaliá-lo experimentalmente como ave de corte e ornamental em larga escala.
Hábitos
O inhambu-chororó vocaliza habitualmente ao amanhecer e ao cair da tarde. Nas áreas onde ocorre, os piados durante o dia identificam caçadores furtivos que os caçam por meio de pios de madeira.
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