Alegrinho
Também conhecido como alegrinho-do-leste. O alegrinho (Serpophaga subcristata) é uma ave passeriforme da família Tyrannidae. É um pequeno papa-mosca arborícola do Brasil oriental, quase sempre de píleo arrepiado, fácil de ser reconhecido, porém devido ao seu tamanho reduzido, suas cores apagadas e seus hábitos, é uma ave de difícil detecção.
Características
Maior do que o risadinha, mede cerca de 11 centímetros, quando eriça o topete pode-se notar a faixa clara ladeada de duas faixas cinza escuro. Costuma mantê-lo semi-ereto. Listra superciliar clara notável, com um fio escuro atrás do olho. Barriga amarelada, com o peito cinza. Duas faixas claras nas asas e penas longas de vôo com a borda clara. Espécie encontrada na folhagem entre 5 e 15 metros de altura, dependendo do tipo de vegetação. Apresenta um topete com penas brancas escondidas pelas demais; durante disputas prolongadas, a mancha branca do alto da cabeça divide-se em duas partes laterais e eleva-se na porção posterior, tornando-a bem evidente. Ainda nas disputas de território, agacha-se, agita as asas e a cauda; quando em face a indivíduos da mesma espécie, emite um zumbido provocado pelo movimento das asas.
Vocalização: “zit-zit zerítitit”, servindo à diagnose, timbre de Cranioleuca pallida; seqüência de finos “tzi-tzi-tzi…”.
Alimentação
Alimenta-se de insetos; utiliza-se de um poleiro a pouca altura, de onde parte para capturá-los no ar, no solo ou na vegetação.
Reprodução
O ninho, em forma de tigela, é construído a cerca de 1 metro do solo.
Hábitos
Vive na parte alta da copa da mata, deslocando-se quase na ponta dos galhos, mas ainda encoberta pelas folhas. Entretanto, é confiada e pode ser encontrada na borda das matas em menores alturas. Responde a uma gravação do seu canto, a primeira forma de detectá-la.
São vários chamados, mas o canto mais característico é composto por uma ou duas notas agudas, espaçadas, seguidas por uma seqüência de notas aceleradas. Repetindo de forma contínua, dá origem ao nome comum.
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