sexta-feira, 22 de novembro de 2013

CHORÓ BOI


Choró-boi

O choró-boi é uma ave passeriforme da família Thamnophilidae. É uma espécie comum, que habita a vegetação densa do estrato baixo de capoeiras, clareiras e bordas de florestas com vegetação arbustiva, tanto em regiões úmidas quanto secas. Vive geralmente aos pares, pulando em meio a emaranhados de cipós e arbustos a uma altura de 1 a 5 metros, o que o torna difícil de ser observado. Seus nomes comuns são os mais variados: piorim, choca, choca-boi, chororó-olho-de-fogo, cã-cã-de-fogo.

Características

O macho é negro no dorso, em forte contraste com o branco da região ventral. Asas com faixas brancas notáveis e cauda com bolas brancas, também destacadas. Na fêmea, toda a plumagem negra é substituída por marrom avermelhada, sem haver o branco das asas e cauda. Nos dois sexos, destaca-se o vermelho intenso dos olhos da ave adulta.

No juvenil, os olhos são marrom escuro, embora a plumagem já seja do sexo correspondente ao sair do ninho. Mantém as penas da cabeça eriçadas quando ativas, em um topete característico. Mede cerca de 20 centímetros.

Alimentação

Vive no estrato baixo, caçando invertebrados nos galhos e folhas. Raramente segue bandos mistos ou formigas-de-correição.

Reprodução

Constrói uM ninho com fibras e raízes, em formato de bolsa pendente de uma forquilha horizontal, característico de todas as aves dessa família. Põe 2 ovos de cor creme, manchados de marrom e lilás. Sua reprodução começa em julho e vai até novembro/dezembro. Macho e fêmea chocam os ovos e cuidam dos filhotes. Chocando, ficam completamente escondidos no interior do ninho, exceto pela cabeça e ponta da cauda.

Hábitos

Muito presente nas matas ciliares dos rios, corixos e baías, bem como nos cerradões, cambarazais e matas secas. Pousa no chão ou em galhos caídos. Acostuma-se com a presença humana, usando quintais e pomares de sítios e fazendas onde não é perseguido ou não existam gatos domésticos.
Seu canto é marca registrada, interpretado como cada um dos seus nomes comuns. Apesar de ter vários chamados, demarca o território com um canto de notas graves, um pouco afastadas entre si no início e aceleradas do meio para o final. Termina o canto com uma nota diferente, como se estivesse brava. A duração varia até muitos segundos de emissão. Macho e fêmea emitem o canto, respondendo entre si e até a uma imitação razoável do chamado. Aproximam-se para verificar o canto gravado ou imitado.

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