segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

TIZIU


Tiziu

O tiziu é uma ave passeriforme da Família Emberizidae. Conhecido também como tizirro, saltador, veludinho, papa-arroz, bate-estaca (Rio de Janeiro), serrador, serra-serra e alfaiate.
Seu nome significa: do (latim) volatinia diminutivo de volatus = voo, pequeno voo; e do (tupi) jacarini = aquele que voa para cima e para baixo. ⇒ (pássaro de voo curto que voa para cima e para baixo). Esta referência é peculiar ao tipo de voo praticado por esta ave, que ao mesmo tempo que salta para cima e pousa no mesmo local de origem, emite seu canto característico “ti” “ti” “tiziu”.

Características

Tem cerca de 11,5 centímetros de comprimento. O macho é todo preto com brilho azul-metálico, exceto por uma pequena mancha branca na parte inferior das asas.
A fêmea é marrom-oliva na parte superior, amarelo-amarronzado na inferior, com o peito e laterais estriados de escuro. Fêmeas e imaturos são quase idênticos a várias outras espécies da família, especialmente às fêmeas dos papa-capins.

Alimentação

Alimenta-se principalmente de sementes de gramíneas como a braquiária, mas também captura insetos. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

Reprodução

Procria em qualquer época do ano, pelo menos em algumas regiões quentes próximas à linha do Equador, como em Belém (PA). Quando solta seu canto (semelhante ao som da palavra “tiziu”, o que lhe valeu o nome popular), principalmente durante a reprodução, o macho dá um salto curto para o ar e mostra uma região branca sob a asa, voltando a empoleirar-se no mesmo local. Acredita-se que este ritual seja para defender seu território. Faz ninho na forma de uma xícara fina e profunda, sobre gramíneas. Põe de 1 a 3 ovos branco-azulados com pontos marrom-avermelhados.

Hábitos

Estes pequenos pássaros são vistos com grande freqüência, geralmente aos pares, em áreas alteradas, descampados, savanas, campos e capoeiras baixas da América do Sul, exceto no extremo sul. Vive aos pares durante o período reprodutivo, porém, fora deste, reúne-se em bandos que podem chegar a dezenas de indivíduos. Nestas situações, freqüentemente mistura-se a outras espécies de pássaros que alimentam-se de sementes. Em regiões do Sudeste e Sul do País, como em São Paulo, desaparece durante o inverno, migrando para regiões mais quentes.

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