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Bico-duro
O bico-duro é uma ave Passeriforme da família Thraupidae. Também chamado de Tupi.
Nome Científico
Seu nome científico significa: Dançarino de bico cor de laranja ou dançarino de bico alaranjado.
Características
Mede 20 cm de comprimento. Macho bonito, com todo o bico ou parte dele laranja. Possui uma plumagem cinza por cima com ampla sobrancelha branca atrás do olho, preto na testa e face, estendendo-se como uma faixinha no peito, que delimita a garganta branca; por baixo cinza-pardacento. Fêmea mais oliva por cima, faixa no peito estreita ou ausente; jovem parecido, com sobrancelha amarelada; ambos com menos laranja no bico. Único do gênero cuja sobrancelha não começa no loro.
Canto de longo alcance, uma frase abrupta e variável, “tcho-tcho-tchuíu” ou “tchuíu-tchiuí”, com a ultima nota sempre enfatizada; em geral emitido a partir de um poleiro elevado.
Subespécies
Possui seis subespécies:
- Saltator aurantiirostris aurantiirostris (Vieillot, 1817) - ocorre do Sul da Bolívia até o Paraguai, Uruguai, Sul do Brasil e Norte da Argentina;
- Saltator aurantiirostris iteratus (Chapman, 1927) - ocorre na Cordilheira dos Andes do Norte do Peru, nas regiões de Cajamarca, Amazonas, La Libertad e Ancash;
- Saltator aurantiirostris albociliaris (Philippi & Landbeck, 1861) - ocorre na Cordilheira dos Andes do Peru nas regiões de Ancash e Huánuco até o Norte do Chile, na região de Arica;
- Saltator aurantiirostris hellmayri (Bond & Meyer de Schauensee, 1939) - ocorre na Cordilheira dos Andes da Bolivia, das regiões de La Paz e Cochabamba até as regiões de Potosí e no Norte de Tarija;
- Saltator aurantiirostris parkesi (Cardoso da Silva, 1990) - ocorre do Sul do Brasil até o Uruguai e no Nordeste da Argentina;
- Saltator aurantiirostris nasica (Wetmore & J. L. Peters, 1922) - ocorre Centro-Oeste da Argentina, nas regiões de La Rioja, Mendoza e no Oeste de La Pampa.
(Clements checklist, 2014).
Alimentação
Consta que procura frutos, bagas e sementes em bordas de matas no sul ou em áreas semi-abertas de espinilho e que chega a consumir folhas verdes tenras de certas plantas.
Reprodução
Tem em média 2 ninhadas por estação com 3 ovos cada uma. Belton assinalou ninhos em forma de tigela sobre galhos entre 3 e 5 m do solo, entre outubro e novembro.
Hábitos
Costuma ser visto em casal; às vezes se junta a bandos mistos.
Distribuição Geográfica
Típico da região Sul e do sudoeste do Pantanal, chega possivelmente para nidificar durante o verão até o litoral sul de São Paulo em restingas e na Mata Atlântica de baixada.
Ocorrências registradas no WikiAves
Referências
- IBAMA. IN01-03. 24 jan. 2003. p. 7.
- SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.
- Gwynne, John A., Ridgely, Robert S., Tudor, Guy & Argel, Martha (2010). Aves do Brasil. Vol. 1. Pantanal e Cerrado. Editora Horizonte. pg 290
Consulta bibliográfica sobre as subespécies:
- CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
- The World Bird Database, AVIBASE; http://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=1ED1A93B6D19E187
- del Hoyo, J.; et al., (2014). Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona.
- ITIS - Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
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